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1950 - DM

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1950 - DM

Aos olhos de muitos de nós, portugueses, a nossa industria automóvel é resumida a uma, talvez duas marcas de pequeno ou médio sucesso. A realidade é que a nossa industria é quase tão antiga quanto o automóvel em si. Hoje, iremos abordar a criação da DM.

A marca portuguesa...     ...de um espanhol.

Durante este Renascimento do Automobilismo que Portugal viveu na década de 50, uma das várias marcas que surgiram e causaram impacto foi a DM. Ideia de uma catalão que se mudara para o Porto na década de 20, a DM foi criada graças à ideia “de fazer um carro de grand sport que pudesse entrar em provas para discutir os melhores lugares e que não ficasse por um preço incompatível” segundo o próprio disse numa entrevista da época.
É exactamente a ideia de um preço baixo que está no cerne da criação da DM.

Após o I Circuito do Porto disputado a 18 de Junho de 1950, Dionisio Mateu tenta comprar um Cisitalia 204 A que terá sido já modificado por Carlo Abarth mas desiste devido ao seu preço elevado. Então, Dionisio Mateu decide desenhar e construir o seu próprio veículo por um valor muito mais baixo que o pedido pelo Cisitalia. Assim, pegando no motor Simca/Fiat de 1100cc e criando uma carroçaria “charuto” inspirada nos veículos italianos da época tal como a FAP, é criado o DM Dima.

Desenho técnico e evolução das carrocerias DM.

Após terminada a construção de dois DM, a marca decide entrar no prestes-a-começar campeonato de montanha (rampa) levando uma dupla vitória na sua prova de estreia. Ainda neste ano, dois acontecimentos viriam a cimentar a presença da DM na história do automobilismo nacional:

O primeiro, foi a ideia de Dionisio Mateus em vender kits de transformação Dima para automóveis do dia-a-dia assim abrindo uma nova forma de receitas financeiras à marca assim como espalhar o nome da mesma entre a população.

A segunda é a vitória de um Dima no Circuito da Boavista, levando também a marca a ser mais falada entre os adeptos do automobilismo.

Com a passagem do tempo e o aumento das vitórias em diversas provas, os Dima viriam a receber várias alterações na carroçaria semelhantes (e na mesma ordem) aos dos FAP. Novos guarda-lamas mais aerodinâmicos em carroçarias inteiriças que passaram a cobrir as rodas assim como novas grelhas são algumas das alterações que levariam a marca a ser mais rápida e competitivas levando por sua vez a mais vitórias. Seria em 1952 que a Dima viria a mudar o seu nome para DM a pedido da marca Panhard por semelhanças no nome ao seu modelo “Dyna”. Daí em diante, todos os veículos viriam a ser marcados apenas pelas iniciais do criador, DM.

A evolução da carroeceria barchetta para coupe.

Em 1953, após a criação de um barchetta DM (tal como a FAP viria a fazer com o FAP 53), e um coupe fechado DM, ambos construídos sobre uma plataforma que podia ser facilmente produzida em massa, a decisão de entrar na venda ao público nunca viria a ser acordada entre os dois sócios donos da marca. Esta indecisão durante este período de rápida evolução levou mesmo ao fechar das portas para a marca.

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